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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PESCA ARTESANAL: PORQUE SOMOS DIFERENTES

Por Kamundo

Um país como o Brasil com um imenso potencial pesqueiro a ser explorado. Seguedo dados do governo federal o país participa apenas com 0,03% do mercado mundial de pescado. Apesar disto, não tem dados reais da produção proveniente da pesca artesanal, no máximo pode ser feita por estimativas, não existindo um controle efetivo de quanto é produzido pelo pescador artesanal.

A verdade, porém, é que a pesca artesanal sempre existiu no Brasil. A ocupação do território nacional se deu do além-mar em direção ao interior. Isto faz com que se presuma que a pesca artesanal sempre tenha sido praticada na costa brasileira. A importância da pesca artesanal não se resume apenas a preservar uma atividade econômica, mas preservar uma parcela da história e da cultura de cada localidade, região, ou estado brasileiro.

Nos dias de hoje qualquer atividade extrativista está submetida a restrições ambientais. A pesca artesanal, por ser uma atividade onde o homem retira da natureza o seu sustento, segue o mesmo rumo. O pescador artesanal, porém, sempre esteve integrado com a natureza. O objetivo da pesca artesanal nunca foi o lucro, como acontece em qualquer atividade industrial. Por sinal, a história do homem nos conta que a atividade industrial é a causa principal da degradação do meio ambiente.

A vida sempre modesta dos pescadores artesanais, que pescam para viver e não para enriquecer, demonstra que se um pescador artesanal comete uma infração ambiental, ou não tinha o completo conhecimento da lei, ou o fez por necessidade. Ora, esta “necessidade” não pode existir. Se o Estado quer e todos nós devemos preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado, é importante dar condições para que as pessoas que dependam diretamente do uso do meio ambiente, possam sobreviver sem privações.

Nesta idéia o pescador artesanal tem direito a que sejam levadas a efeito políticas públicas adequadas a sua realidade. O pescador artesanal não precisa de favores de qualquer governo, mas daquilo que é seu!

De outro lado, apesar da pesca ser uma atividade dependente de ações do governo federal, é imprescindível a atuação dos governos municipais e estaduais, pois estes estão próximos da realidade de cada região ou município, podendo contribuir para que a pesca artesanal não seja vista amanhã como algo do passado, como poderá acontecer com a “lagosta”, pescada nas comunidades artesanais, que além de representar uma pesca solidária, faz parte da cultura da região, é divertida e, sobretudo, possui potencial turístico.

PASSANDO O RODO II


Sobre a matéria que foi postada a baixo, o que mais esperar dos bicudos que desgoverna Icapuí.

Prefeito se diz pastor evangélico, mais prega o ódio.

Dois mil trezentos setenta dias (2.1370) de mandato, nunca despachou no gabinete.

PASSANDO O RODO

Leiam que foi publicado no blog do Vereador Marcos Nunes (http://vereadormarcosnunes.blogspot.com)
 
O Sindicato dos Pescadores e Marisqueiras de Icapuí- SINDPAMI com sede na Praia de Redonda denunciou, na manhã do dia 06/07/11, ao vereador Marcos Nunes do PCdoB que a Colônia de Pescadores de Icapuí Z-17 recebeu da Prefeitura Municipal de Icapuí desde 2005 mais de 144 mil reais, isto é, a soma dos empenhos já contabilizados e baixados no próprio site do Tribunal de Contas dos Municípios-TCM-CE, sufraga o montante de R$ 144.032,00. Todo esse dinheiro deveria ter sido repassado para a Associação de Moradores de Redonda para ser utilizado para colaborar na Fiscalização da Pesca da Lagosta realizada pelos barcos da própria comunidade.

Antes da descoberta do repasse de todo esse montante, o vereador comunista já havia encontrado alguns empenhos e solicitado do Presidente da Câmara de Vereadores de Icapuí, Manoel Jeová para que e o mesmo pudesse dar-lhe alguns esclarecimentos sobre esses repasses para a Colônia de Pescadores de Icapuí, uma vez que o mesmo é um defensor intransigente da pesca artesanal.



Para a surpresa do vereador Marcos Nunes o presidente demonstrou total desconhecimento sobre os repasses desse dinheiro para a fiscalização. Na mesma ocasião o vereador comunista assistiu o Presidente da Câmara ligar para o presidente do SINDPAMI para que o mesmo tomasse conhecimento e procurasse saber sobre o paradeiro deste dinheiro público.



O presidente do SINDPAMI, o Sr. Tobias Soares da Silva afirma que nenhuma Associação de Redonda recebeu este dinheiro e ele estará hoje no Ministério Público para que o mesmo possa convocar a presidenta da Colônia, a Senhora Rivania Borges que é nora do atual Chefe de Gabinete do Prefeito de Icapuí Alderlei Martins para prestar os devidos esclarecimentos.